sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

NOS SONHOS DE AMOR DAQUELA ALMA


Ah, alma que se vê triste!
Sonhando com a pessoa que se foi
Com aquele toque lento e suave
Com o beijo absurdamente quente
Que fazia dois sentissem ser um.

Ah, alma que vive de esperança!
Sonhando fazer outra vez real
O toque apaixonadamente intenso,
Novamente trocar um beijo (de amor)
E nele sentir-se outra vez feliz.

Ah, sonho sem fim de uma alma!
Que vive desejando o futuro
Esperando pular aquele muro
Da distância que separou
Dois corpos e corações.

By Vitória Luz
Vania Mugnato de Vasconcelos


Há amores que não são concretizados na encarnação, pois Deus não beneficia aquele que outrora usou mal o amor, o corpo, os relacionamentos. Não significa que Ele manterá para sempre duas almas que realmente se amam, separadas, mas que estas precisam aprender a amar direito, sem sustentar sua felicidade sobre a infelicidade alheia. Depois da prova vencida, o reencontro inevitável.


PEDINDO PERDÃO...

Perdoa a alma confusa
E a alma que pensa tudo saber.

Perdoa o desejo de ser melhor
Focando no outro, não em si.

Perdoa a angústia do erro
A tentativa do acerto que não vem.

Perdoa o temor do amanhã
Por que sabe o mal que plantou.

Perdoa o dedo em riste ao outro
Para esconder a própria imperfeição.

Perdoa a falta de confiança no próximo
E a expectativa de encontrar perfeição.

Perdoa aquele que cai e não levanta
E quem chuta quem já está no chão.

E perdoa nossa ignorância
Diante de tanta informação.

Perdoa a mim, a eles, a todos
Pois também desejamos perdoar.

By Vitória Luz
Vania Mugnato de Vasconcelos


O perdão que pedimos a Deus, antes devemos dá-lo ao nosso próximo, sem esquecer de nos perdoarmos também. Todos somos imperfeitos e erramos, nem todo erro é má fé, é preciso dar ao outro aquilo que tanto necessitamos, outra chance, para poder pedir a Deus por nós mesmos sem cometer injustiças.