quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

SINCERIDADE


Preciso de colo e de amor
De palavras de conforto
Acreditar que sou alguém.
Minha alma é frágil,
Minha consciência grita
O passado me acusa!

Reviro-me nas noites
Entre saudades, ausências,
Presenças e palavras
Ditas e não ditas,
Sonhadas e inventadas,
Desejadas e rejeitadas...

Quero ser quem pareço
Pareço ser aquela que
De algum modo... já sou.
Não sei ainda andar ereta
Na direção da bela Luz,
Ajoelhada, estendo a mão.

Sinceramente, é assim,
Sou alma em conflito, sim,
Esperançosa sempre...
Se hoje a vida me leva
Um dia eu a levarei
Para o lado que preciso ir.

(22/dez/2011)


Somos donos do próprio destino.
E o destino da alma, cedo ou tarde, será Deus.


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