quinta-feira, 19 de abril de 2012

O MAR E A SAUDADE


Paro para ver o mar
E imaginar
Aqueles olhos...

Sinto-me a mergulhar,
A penetrar
Aqueles segredos.

Afogo-me de saudade
E na verdade
Não acostumo...

De ver aquele olhar
Só na cor do mar
Distante e frio...

(19/abr/2012)

As pessoas se distanciam pois a vida lhes impõe, muitas vezes, rotas diversas, mas o afeto sincero continua a vibrar ainda que a alma se acomode às novas circunstâncias. A saudade arranja meios de suprir o coração e, desse modo, renovar o carinho que não perece e que um dia, se for mútuo, poderá se reconstruir.


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