quarta-feira, 23 de maio de 2012

AQUELE ESTRANHO


Nunca o vi, nunca o encontrei.
Não é um rosto perdido na multidão.
Tampouco uma presença virtual.
É uma alma do passado, manifesta,
Vista num sonho, reconhecida!
Uma lembrança muito querida,
Um pedaço de imensa saudade...
Foi um lapso da eternidade
Que o permitiu se aproximar.
De longe, fez sentir grande amor,
Despertou dor de longa ausência,
Em espírito lhe escrevi um poema,
Rabisco agora para dizer "não esqueci".
Quero gritar "estou indo", espera!
Talvez assim, somente assim,
Entre sonhos e poemas,
Possa ficar menos distante
Daquele estranho...

(22/mai/2012)


Somos espíritos milenares, evoluímos transitando por incontáveis jornadas na vida terrena; amamos de vários modos a várias pessoas, as quais por sua vez evoluem também. As vezes tropeçamos, ficamos para trás, perdemos o direito de estar com as almas boas que amamos, mas que velam por nós ainda que a distância. O progresso é o que reúne nossas almas outra vez.


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