sábado, 9 de junho de 2012

ALMAS QUE SE DEBATEM


Enquanto os pés se arrastam
A alma estende os braços.
O céu distante se aproxima
Ao ser longamente admirado.

Debatemo-nos como vermes
Quando já temos asas nascentes
Esquecemos de reconhecer
A divindade que há em nós.

Espíritos que se sentem incompletos
Tendo sido criados com perfeição
Crianças rebeldes que provocam castigo
Quando o mestre ensina e espera redenção.

O tempo urge, célere é a vida!
Perdemos a permissão de errar
No momento em que desperta a consciência
- Resultamos das nossas intenções!

Tarda! É o momento de admitir!
O céu é meta, não possibilidade!
De novo a oportunidade se mostra,
Quem em sã consciência a desprezará?


(09/jun/2012)

Não somos espíritos primitivos, temos que abraçar as metas e escalar o Universo. Antes era o peso do erro, hoje é a inércia que no futuro nos punirá.


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