Enquanto os pés se arrastam
A alma estende os braços.
O céu distante se aproxima
Ao ser longamente admirado.
Debatemo-nos como vermes
Quando já temos asas nascentes
Esquecemos de reconhecer
A divindade que há em nós.
Espíritos que se sentem incompletos
Tendo sido criados com perfeição
Crianças rebeldes que provocam castigo
Quando o mestre ensina e espera redenção.
O tempo urge, célere é a vida!
Perdemos a permissão de errar
No momento em que desperta a consciência
- Resultamos das nossas intenções!
Tarda! É o momento de admitir!
O céu é meta, não possibilidade!
De novo a oportunidade se mostra,
Quem em sã consciência a desprezará?
(09/jun/2012)
Não somos espíritos primitivos, temos que abraçar as metas e escalar o Universo. Antes era o peso do erro, hoje é a inércia que no futuro nos punirá.
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